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Crescimento sustentável é a chave para o desenvolvimento de Goiás

Medidas sustentáveis podem atrair novas indústrias para o estado

Nos últimos dez anos a economia de Goiás tem se desenvolvido de tal maneira que hoje o estado se encontra entre as dez maiores economias brasileiras. Seu PIB de R$ 75,275 bilhões representa 2,48% do PIB nacional. Superando a média nacional de crescimento de 42,85%, nos últimos anos o estado registrou um salto de 56,42% em seu PIB, com renda per capita de R$ 12.979. Se comparados a outros estados industrialmente mais ativos, tais índices podem parecer ainda baixos, mesmo representando alta superior à média do país.

De acordo com uma pesquisa feita pelo IBGE, em 2011, Goiás possuía 6.486 unidades industriais, que empregam diretamente mais de 213 mil pessoas, gerando o equivalente a um valor bruto de mais de R$ 53 milhões.

Em contra partida, um estudo feito pelo Centro de Pesquisa em Desenvolvimento Regional do Centro-Oeste (CPDR), das Faculdades Alves Faria (ALFA), ressalta que esses números representam uma dinâmica considerável, mas que o desenvolvimento em questão não articula as potencialidades locais, nem leva em conta as fragilidades do bioma cerrado e do possível esgotamento dos mananciais, alertado no Plano de Desenvolvimento do Centro-Oeste.

O estudo do Centro de Pesquisa mostra ainda, que o crescimento econômico sustentável pode ser a chave para atrair investidores, indústrias e acelerar o desenvolvimento econômico do estado de Goiás. No artigo, Cintia Godoi, professora das Faculdades ALFA, sugere alternativas que estimulem pequenas e médias indústrias a se instalarem no estado, por meio de incentivos fiscais, por exemplo, contribuindo diretamente na aceleração da elevação do PIB estadual.

 Em seu artigo, Cintia Godoi aponta que, no Brasil, a política industrial ainda está relacionada aos financiamentos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e que, de acordo com relatório dos Recursos Financeiros apresentado em 2013, mais de 300 mil empresas foram beneficiadas por empréstimos e incentivos financeiros. Entretanto, a professora ressalta que é preciso mais esforço do Estado para que o desenvolvimento econômico também seja uma forma de alcançar melhorias socioambientais.


Goiás e o os programas de incentivo fiscal

No ano 2000, o Programa Produzir foi instituído para a implantação, expansão e revitalização das indústrias de Goiás, no intuito de substituir o Programa Fomentar, da década de 1980. Dados revelam que, em 2011, foram aprovados fomentos a 74 indústrias, gerando 6 mil empregos diretos. Já os anos de 2008, 2009 e 2010 somaram 250 projetos aprovados, responsáveis pela geração de mais de 41 mil empregos diretos.

Baseada nisso, é que Cintia Godoi, apresenta em seu artigo as novas alternativas para o desenvolvimento industrial do estado de Goiás. Entre os itens propostos estão: Criação de programas que ofereçam assistência técnica das Universidades e Institutos Técnicos localizados em Goiás; programas de parceria para a utilização de energia limpa nas médias e pequenas indústrias; programas de atração de pequenas e médias indústrias voltadas para atividades sustentáveis; a criação de micropolos industriais em áreas urbanas, para estimular as indústrias sustentáveis que não emitam poluentes nem ruídos e micropolos industriais em áreas destinadas às atividades sustentáveis previstas nos Planos Diretores dos diversos municípios de Goiás.

Fonte: Centro de Pesquisa em Desenvolvimento Regional do Centro-Oeste – ALFA – Profa. Cintia Godoi – “O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO NO PROGRAMA PRODUZIR DE GOIÁS E NOVAS PERSPECTIVAS CONCEITUAIS PARA SUBSIDIAR POLÍTICAS PÚBLICAS”.

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